por Mardonio Barros
Nos Terminais de Ônibus, ou em algum ponto de ônibus da capital cearense, no horário de pico, é comum encontrar grande aglomeração de pessoas. Fila que se desfaz à medida que os veículos vão se aproximando. A parada do ônibus é o sinal para a largada das pessoas. Começa o empurra-empurra, a correria. Vemos o cenário de uma luta diária pelo direito de entrar no ônibus, pela possibilidade de sentar até o seu destino final, ou simplesmente para não chegar atrasado no trabalho. Motivações diversas, mas o resultado é sempre o mesmo, uma violência cotidiana, que brutaliza nossas relações. Depois de intensa luta, as pessoas conseguem o paraíso de um ônibus lotado, e sem nenhum conforto. O calor toma conta do ambiente, irritando ainda mais as pessoas.
Esse quadro do transporte público da capital cearense é absurdo, um atentado diário ao bem estar da população. É necessário mais investimento, e políticas resultem em soluções para este grave problema. Mais ônibus e maiores, mais conforto (ar condicionado, ônibus mais vagos, com maior oferta nas linhas), mais linhas, um sistema de integração eficiente e leve, ruas seguras para o tráfego dos veículos (sem buracos, com boa sinalização), qualificação dos profissionais para melhor atender a população, e investimentos em outros meios de transporte público, tais como metrô e trem são algumas ações que podem contribuir para a melhoria dos transportes públicos em fortaleza, e para a redução de veículos individuais nas ruas, pois esses ajudam a elevar os níveis de poluição, violência no transito, e o estrangulamento das vias.
A cidade de fortaleza não dispõe de um sistema de transporte, o que temos são meio de transporte público, não encontramos diversidade nos meios, nem tão pouco um modelo que seja eficiente para atender as necessidades da metrópole cearense.
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