segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

A Carta da Morte


Os trinta anos que passaram levaram minha saúde
hoje me sinto velho, vencido.
os sonhos da juventude têm cada um um preço.
não movo esforços na direção da liberdade
não sou agente da ordem, nem da mudança.
são trinta anos, nem muito, nem pouco.
têm homens que vivem mais, e resistem, outros que logo sucumbem.
penso todos os dias na morte, e é tentadora sua presença.
tenho enorme curiosidade para saber o que há, mesmo que não haja nada.

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