quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Crepúsculo, Lua Nova, e Eclipse , de Stephenie Meyer


Quando era criança adorava essas histórias de super-herói, lendas fantásticas,e contos de fadas. Os monstros nunca me assustaram, pelo contrário eu tinha um encanto por eles.Seus poderes, seus dramas, e o mistério sempre me fascinaram. Eu cresci e a paixão permanece.
Nos últimos tempos os personagens dos quadrinhos têm aparecido na tela com frequência, são em sua maioria heróis que foram criados há muitas décadas e continuam povoando nosso sonhos e apaixonando gerações.
Um dos fenômenos da atualidade é a escritora Stephenie Meyer e sua obras, que ganharam o cinema tornando-se grandes sucessos literários e de bilheteria.
Os filmes Crepúsculo, Lua Nova, e Eclipse apesar de serem baseados em dois pilares fortes de nossa cultura romance e as lendas tem um compromisso muito claro com o mercado, que acaba comprometendo o resultado do trabalho. Os monstros que eu me encantavam perdem sua beleza, e ganham um verniz banal. A história é bem o reflexo das produções contemporâneas muito superficiais e fragmentadas.
O problema maior é a produção de obras de arte está submetida aos interesses mercantis, quando a arte vira negócio, e o negócio vira a finalidade da arte perdemos o que é mais valioso e potente.
A ditadura do mercado impõe as obras de arte uma lógica exterior que afeta o resultado e inibe a liberdade de criação. Além desse debate arte e mercado, tem uma questão da qualidade estética que é fundamental, as histórias são cada vez mais pobres em sua capacidade de produzir catarse.
é nunca gostei dos blockbuster, pois de fato o que eles arrasam é com a nossa capacidade de fazer filmes que possa ajudar a dar sentido a nossas vidas. Meus monstros favoritos tem sido arrasado pela indústria cinematográfica e por produções vazias como as que estamos nos referindo aqui.
Espero que filmes melhores possa surgir, nesse pântano, e que nossos monstros possa continuar encantado, e não sejam esvaziados em histórias mal contadas.

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