terça-feira, 28 de dezembro de 2010

consumindo e sendo consumido








A vida é realmente a arte do encontro, mesmo com tantos desencontros, como nos advertiu Vinicius de Moraes.
Dizem que a solidão é que nos espera, eu duvido disso, pois a solidão é em parte uma produção de nosso isolamento e incapacidade de nos abrir, e por outro resultado do mundo que vivemos, que se torna cada vez mais feroz.Mas sobrevivemos construindo rotas de fuga e pequenas resistências.
O mundo contemporâneo vive imensas transformações, valores e práticas estão se perdendo em uma sociedade que vive o presente sem relações saudáveis com o passado. A memória é esvaziada, as tradições são abandonadas. Por um lado o abandono de algumas tradições e o esquecimento como possibilidade de criação são importantes, mas o que vemos é uma lógica descontextualizada e esvaziada de sentido, ou com sentidos que não nos ajudam a ter uma dimensão social das cosias.
Um bom exemplo disso são as festas como Nata,l que tem um grande apelo comercial e uma dimensão religiosa. A lógica do consumo é mais forte que o sentido religioso, e nos últimos tempos isso tem se tornado mais evidente por conta do avanço dos movimentos neopentecostais protestantes, e por uma maior "eficiência" da ciência, que coloca a fé em um plano secundário. Entretanto é possível encontrarmos no meio do consumo relações e momentos que tragam a tona valores de solidariedade e de companheirismo.
Devemos aproveitar cada momento, cada oportunidade para reforçar práticas de solidariedade e confiança, pois mesmo em meio a uma onda de consumo podemos encontrar nos momentos festivos algo que permanece, pessoas que acreditam na amizade, e que o mundo pode e deve ser melhor.
Os valores vêm sendo corroídos por uma lógica predatória e egoísta que se agudizou nos últimos tempos. O capitalismo é um sistema sócio-metabólico que construímos com nossas forças, com nossas idéias, e o reforçamos em cada ato de egoísmo, cada disputa, e cada morte, mas não podemos esquecer que a vida é feita de possibilidades,e que não somos totalmente imunes, ou totalmente comprometidos com com a desumanização que é resultado desse modo de existência social.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

O Ano Finda


O ano finda.
Na avenida dos teus braços eu me perdi,
nos enrredos do dia-a-dia me entranhei.
Não me deixei capitular
não entreguei meus sonhos.
Eles são meus e de todos os que queiram compartilhar.
São nossos, são próprios, pois a vida é movimento e movimento é liberdade.
Houve dia de solidão, de encontros tortos, e de pouca entrega.
Mas existiram dias gloriosos, em que a alegria e felicidade promoveram uma vibração de torcida do Flamengo em Maracanã lotado.
o Ano finda e nas ruas milhões preparando-se.Comprando presentes, sonhando com o emprego que conseguirá, esperando dias melhores, agradecendo os dias vividos.
Um outro ano nasce, como sol que se levanta todos os dias.
Novo ano, esperanças renovadas, gente nova chegando.
Todo ano é assim:
incertezas e esperança.
novas alagrias, novas dores, e a vida pulsando em nossos peitos planos e desejosos, em nossa cabeças fervilhantes de idéias.
Meu coração é uma avenida larga de desejo onde a a alegria e a dor convivem.
Em teus braços entreguei o meu destino.
Agora desejo o ano que nasce, e os dias que sobram.

sábado, 18 de dezembro de 2010


‎"A BELA MORTE E 0 CADÁVER ULTRAJADO", de Jean-Pierre Vernant

Pseudo-verdades




Adoro os Artistas, As suas obras.
Ontem fui vê umas apresentações. É bom vê as pessoas se desenvolvendo, experimentado, mas tenho dificuldade quando as coisa são feitas de forma acrítica.
A arte contemporânea vivi um momento de intensa criação, de muitas experimentações, e de uma busca pela identidade e pelo passado.
Os artistas nascem e desaparecem na mesma velocidade.
o autodidatismo convive com a lógica espontaneísta e fragmentária.
pseudo-intelectuais e pseudo-artistas observar qualquer coisa com cara de concentração e de que tão entendendo tudo. Mas tem coisa que não tem o que entender, que a capacidade de comunicação é muito reduzida. É apenas um vertigem, um delírio uma alucinação.
Nem tudo que fazemos tem que ser arte. Rebaixar a arte não é uma forma de democratizá-la, é apenas populismo barato.
Uma boa arte leva tempo, exige dedicação. Não somos iluminados ou aprendemos a fazer de qualquer jeito, é preciso muito estudo, dedicação e sensibilidade.
Nem todos os que se dedicarem terão o passaporte para produzir um bom trabalho, nem todos os que produzirem um bom trabalho terão reconhecimento, pois a dinâmica social depende de muitas variáveis.
A falatde uma crítica séria deixa que muitos monstros sejam criados, que muita coisa sem sentido seja realizada e vendida como arte, isso contamina a produção geral, pois em nosso templos os exemplos de sucesso são mais importantes do que a criação e inovação.
O desenvolvimento da arte acompanha a evolução de nossa espécie e de nossas sociedades, não podemos considerar que arte é qualquer cosias.
Muita pesquisa foi realizada.
Talvez a "bela morte" não seja algo a ser perseguido em nosso tempos. Apenas a morte rápida e solitária para os homens e da arte.



PS: duvido que seja o fim, mas um novo começo

inconcluso como a vida


Amor é uma invenção.
Uma grande invenção, sem a qual não poderíamos experimentar uma infinidades de sensações que derivam de nossa relação com os outros.
A condição pós-moderna busca nas formas primitivas e nas modernas invenções a construção de novas subjetividades e novas formas de amar.
A liberdade do sexo infelizmente não representa a liberdade sexual ou da sexualidade.
O romance está se dissolvendo, mas os amantes resistem.
Novas formas de pensar o amor e o afeto estão surgindo.
contradição? está morrendo ou se modificando? as vezes mudamos e somos os mesmos, mesmo sendo outro, mas a mudança pode levar a um lugar mais distante, e a coisa deve ser dita e nomeada de outra forma.
As escolhas de parceiros está se diversificando(homens, mulheres, objetos, animais).
Mesmo com o Padrão de Acumulação Flexível enfrentamos os efeitos do modelo de produção de mercadoria e existência do final do século XIX e do início do século passado, a mecânica de nosso sentimentos é newtoniana.
É importante perceber os movimentos da vida, pois as transformações são necessárias e são inerentes ao movimento permanente que é a existência.
nossa tarefa é experimentar a vida e o amor nas suas mais variadas possibilidades, nossa tarefa humana e descobrir as nossas potencialidades com liberdade e autonomia.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Nietzsche, vamos esquecer!


Esquecer, lembrar.
Queira não lembrar das cosias que trazem dores ao corpo e tristeza para a alma.
Queria o apagamento das memórias ruins para evitar o ressentimento e o recalque.
Falo do esquecimento bom que Nietzsche nos falou, que não é Deus, mas nos livra de males.
Esquecer as dores do passado no possibilita viver melhor o futuro.
Seria bom poder selecionar as memórias, guardar e apagar segundo minha vontade, mas não é possível.
As coisas ficam, ganham corpo, volume, e texturas. Mas é importante pensar o que fazemos de nossas experiências, pois somos feitos delas e por elas.

"o Leitor"


vejam "O Leitor" de Stephen Daldry. Ele também é diretor dos filmes "Billy Elliot" "As Horas".Tem alguns clichê e cenas óbvias, mas o que é da vida sem os clichês, os conselhos e os ditos populares?

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Crepúsculo, Lua Nova, e Eclipse , de Stephenie Meyer


Quando era criança adorava essas histórias de super-herói, lendas fantásticas,e contos de fadas. Os monstros nunca me assustaram, pelo contrário eu tinha um encanto por eles.Seus poderes, seus dramas, e o mistério sempre me fascinaram. Eu cresci e a paixão permanece.
Nos últimos tempos os personagens dos quadrinhos têm aparecido na tela com frequência, são em sua maioria heróis que foram criados há muitas décadas e continuam povoando nosso sonhos e apaixonando gerações.
Um dos fenômenos da atualidade é a escritora Stephenie Meyer e sua obras, que ganharam o cinema tornando-se grandes sucessos literários e de bilheteria.
Os filmes Crepúsculo, Lua Nova, e Eclipse apesar de serem baseados em dois pilares fortes de nossa cultura romance e as lendas tem um compromisso muito claro com o mercado, que acaba comprometendo o resultado do trabalho. Os monstros que eu me encantavam perdem sua beleza, e ganham um verniz banal. A história é bem o reflexo das produções contemporâneas muito superficiais e fragmentadas.
O problema maior é a produção de obras de arte está submetida aos interesses mercantis, quando a arte vira negócio, e o negócio vira a finalidade da arte perdemos o que é mais valioso e potente.
A ditadura do mercado impõe as obras de arte uma lógica exterior que afeta o resultado e inibe a liberdade de criação. Além desse debate arte e mercado, tem uma questão da qualidade estética que é fundamental, as histórias são cada vez mais pobres em sua capacidade de produzir catarse.
é nunca gostei dos blockbuster, pois de fato o que eles arrasam é com a nossa capacidade de fazer filmes que possa ajudar a dar sentido a nossas vidas. Meus monstros favoritos tem sido arrasado pela indústria cinematográfica e por produções vazias como as que estamos nos referindo aqui.
Espero que filmes melhores possa surgir, nesse pântano, e que nossos monstros possa continuar encantado, e não sejam esvaziados em histórias mal contadas.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Wall Street - O Dinheiro Nunca Dorme, filme de Oliver Stone


O que importa não é tanto o dinheiro, mas o jogo entre as pessoas.
O dinheiro é o que move o jogo
É o que está entre.
O equivalente geral tem um peso importante no jogo, e ele movimenta e se movimenta em uma velocidade surpreendente.
Em tempos de alta tecnologia de informação o dinheiro ganha asas e um corpo anabolizado.
É como um liquido que ocupa o corpo e o molda de forma sedutora. O dinheiro vira bolha, e uma balho que se fragiliza a medida que cresce.
Wall Street é um coração nervoso, de pessoas aceleradas, que do alto dos arranha-céus decidem sobre os empregos e vidas de milhões de pessoas.
É como um jogo eletrônico, limpo embora sujo.



‎"Wall Street - O Dinheiro Nunca Dorme", filme de Oliver Stone tem proximidade com o Livro "Boom e a Bolha" de Robert Brenner

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Deixe a vida surpreender você.
Nada de modelos prontos;
Nada de esperar as coisas acontecerem como o previsto.
O erro pode ser uma tragédia, um acidente, ou possibilidade de mudar a trajetória. o que você prefere?
Mas não espere sentado, pois as coisas não chegarão de bandeja, é preciso lutar.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

"Histórias de amor duram apenas 90 minutos"


Não sei ao certo o tempo, mas sei que as histórias de amor duram pouco.
talvez o que dure pouco seja o amor, ou a história romanceada como conhecemos.
O romance sem o amor torna-se drama, mas nem sempre.
Os desejos duram muito e mudam de direção, de alvo.
O cotidiano dos amantes é tumultuado: tem gente que morre de amor,que se joga de prédios, que se mata das mais vaiadas formas.
Um brega, muitas cervejas, e o sexo são bons anestésicos.
que pena que as histórias de amor durem pouco e nem sempre tenham um final feliz.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

"Tudo pode dar certo" Woody Allen


o que ocorre quando algo que nos é muito importante é perdido?
quando a perda é grande podemos vagar por dias como um saco de ossos.
Boris, do filme de Woody Allen, nos diria que tudo bem e que "Tudo pode dar certo".Mas antes dar certo ele reclamou por toda uma vida, e depois de dar certo ele continuou reclamando.
Ele diria, tb que estamos todos nos desintegrando. Mas o certo é que damos muito valor as coisas, as perdas mais do que as conquistas, ao passado mais do que ao futuro.
O certo é que Boris tem razão Tudo pode dar certo, e tb tem razão estamos todos nos desintegrando, mas enquanto isso não acontece o mais acertado é viver da melhor forma possível.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

São João!!


Ontem havia balões no céu.
Em noite de lua cheia tinha balões no céu.
Eram lindos os balões passando de fronte a lua, uma coisa perto da outra, mas uma coisa mais forte que as demais,
A lua reinava soberana no céu, como estrela maior (mesmo não sendo estrela).
A lua dominava o céu, sua luz clareava meus pensamentos, trazendo à tona as lembranças de outras luas, de outras vezes que por ela fui iluminado.
Ontem o céu me fez recordar, do tempo da meninice alheia, mas não tão alheia assim


9 de julho de 2006
"...Liberdade, essa palavra
que o sonho humano alimenta
que não há ninguém que explique
e ninguém que não entenda..."(Cecília Meirelles)


Projeto de Prefácio(Mário Quintana)

Sábias agudezas... refinamentos...
- não!
Nada disso encontrarás aqui.
Um poema não é para te distraíres
como com essas imagens mutantes de caleidoscópios.
Um poema não é quando te deténs para apreciar um detalhe
Um poema não é também quando paras no fim,
porque um verdadeiro poema continua sempre...
Um poema que não te ajude a viver e não saiba preparar-te para a morte
não tem sentido: é um pobre chocalho de palavras.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Ampulheta


devemos exigir mais da vida.
Devemos exigir mais de nós.
devemos?
onde fica o equilíbrio?
A corda por onde caminhamos é fina, frágil e se situada muito acima de nossas cabeças
Nossa rigidez pode nos segurar nela, ou nos levar a queda.
Entre o chão e o céu, entre a vida e a morte.
Devemos nos dar mais, e pedir mais da vida, pois ela é única, e nosso tempo na terra é impreciso.

fragmento inacabado - projeto 1


"(...)a experiência que passa de pessoa a pessoa é a fonte a que recorreram todos os narradores.E, entre as narrativas escritas, as melhores são as que menos se distinguem das histórias mais contadas pelos inúmeros narradores anônimos.(...)" Walter Benjamin.


Hoje tive um bom encontro com o cinema. A narrativa, as experiências contadas me possibilitaram um encontro com sentimentos e memórias de minha adolescência.
No Filme "As Melhores Coisas do Mundo" os adolescentes "Mano" e Pedro vivem situações e questões que são compartilhadas por um grande número de pessoas.
Há uma memória coletiva,uma experiência que é comum para uma faixa geracional, mesmo que seja outra geração.

É preciso descobri a felicidade e a vida todos os dias. As memórias podem ser dolorosas, mas nem toda memória de dor é expressão de um tempo triste, mas de nosso medo do fim,que nos faz estar ligados a outros tempos.

Sobre a vida

Acordamos todos os dias, e encontramos pessoas conhecidas, pessoas desconhecidas, realizamos encontro diverso e variados. Nos sentimos sozinho, nos sentimos plenos.Nossa vida é cheia de mudanças. O encontro com o mundo nos possibilita um turbilhão de sentimentos. Muitos sentidos, Muitos significados. estamos comunicando, e sendo comunicados a todo instante. levantamos todos os dias procurando felicidade, isso nos mantém vivos, e realizando coisas.Quando nos é humanamente impossível acreditar que podemos ser felizes, somos vencidos pelas dificuldades, pela máquina irracional da vida contemporânea. angústia, vazio, solidão, desconfiança são temas recorrentes, são sentimentos que embotam o espírito humano, e que nos distancia uns dos outros. O que faremos? O que o destino nos reserva? Em geral não temos respostas, mas é sempre bom perguntarmos, pois é uma forma de lutar, de não nos entregar e de construir alternativas para o quadro que nos encontramos.
Sonhar é preciso, mas não basta sonhar, não basta acreditar. temos que nos mover no mundo. não podemos ficar presos a empregos, e lugares que não nos dizem nada, ficamos paralisados sonhando como seria se decidíssemos , ou se fizéssemos outra coisa pra viver. Só experimentando podemos sentir, é na vida que se vive. Não sabemos o que há antes, ou depois da vida. o que temos em nossas mãos é o que podemos fazer, mais que isso eu não sei.

Uma janela para afetos


Tem uma janela que nos possibilita ser mais afetivos
Ela se abre em alguns momentos de nossa vida
Tem gente que demora um ano, tem gente que demora uma vida toda.
Outros nuca deixarão transbordar o rio de boas emoções.
Temos que ficar atentos, pois a janela pode se abrir por um momento curto.
A vida nos reserva muitas possibilidades de afetos e afecções, mas nem sempre nos permitimos viver.
É preciso combater na vida, mas combater sem couraças, pois elas são desnecessárias... temos que ser aprova de balas, não de afetos, nem de amores...




PS: Em tempos sombrios devemos combater com humanização. As armas não atiram flores, mas os amores podem fazer baixar os fuzis. Que os Cravos da Revolução perfumem nossos corações.

Gentes de Artifício


Tem gente que brilha no Céu...
Gente que vem ao mundo e brilha.
Não tem grandes ambições.
Dura pouco e brilha muito.
Gente tal qual fogos de artifício.
Ganham o céu, atraem nosso olhar, e nossa atenção.
E olhando com cara de criança encantada, agente diz: É lindo.

devaneios

Em tempos sombrios devemos combater com humanização. As armas não atiram flores, mas os amores podem fazer baixar os fuzis. Que os Cravos da Revolução perfumem nossos corações.

devaneios

Não há inocentes, todos somos culpados, mesmo que a culpa seja uma invenção feita para nos reprimir. O silêncio é uma posição cruel.

devaneios

Os oprimidos o são porque há um sistema que torna os homens e mulheres desiguais. A desigualdade tem muitos níveis e a violência muitas faces. Os oprimidos só serão libertos quando compreenderem que a opressão de qualquer tipo é a sua principal inimiga

devaneios

Não podemos reprimir nosso desejos e nossa liberdade!

só mais uma!

Nem toda novidade é boa, nem todo mundo que não experimenta o "novo" é careta.
Nem todo pecado é ruim...
Mas o que é o pecado? Não sei meu irmão.
Pecado é coisa de doido, pecado não existe não.
Pecado é coisa de careta, e os caretas não aproveitam essa vida.
Quero é mais emoção, vinda de todos os lados.
A vida só se vive uma vez, e quem me falar que não, tem que provar bem provado.

devaneios

Bom mesmo é um fim de tarde na Praia do Futuro!

devaneios

Essa vida é boa quando se tem paixão!!!

Grito!

Queria gritar bem alto para que todos escutassem
Queria apelar para o bom senso de cada uma de nós.
Queria dizer que todos os dias nos matamos um pouco.
As vezes tento, outras vezes não consigo.
há horas que penso não adianta tentar mudar, pois estamos efetivamente morrendo desde o instante em que nascemos.
Mas há algo em mim que diz que vale a pena
há algo em mim que não me deixa desistir.
Não sabemos ao certo o que estamos fazendo, por isso nossos erros não são superados.
Temos que procurar as respostas em baixo de nosso narizes, dentro de nossas cabeças, no olhar dos que amamos.
É preciso sentido,
É preciso pedir socorro, pois a vida está se apagando no vazio.
Somos cópias de nossa humanidade, e sabemos que podemos ser muito mais.

devaneios

As coisas boa demoram e logo se vão, as coisas ruins partem numa não partida.

Encontros 1

Hoje tive um encontro com Augusto dos Anjos. Ele é muito triste, e fúnebre.
Hoje o encontrei, Jantei com ele, deitei com sua excentricidade.
Agora não consigo dormir.